segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quem nunca desejou isso?

"Eu gostaria de não ser julgada pela forma como me visto, mas por quem eu realmente sou como pessoa."

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dançar, ser livre.


Dançar, movimentar-se. Dançar, dar seus maiores saltos, deixar a música te levar aonde ela quiser. Sentir as batidas, junta-las com as do seu coração formando um único ritmo. Se expressar da sua forma, se entregar em cada passo. Querer mais adrenalina, mais emoção. Jogar-se na coreografia, criar a mesma a qualquer hora, em todos os momentos. Dançar... ser livre.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fernando Pessoa

"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!

É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Seus detalhes.


"Não sei ao certo como te ganhar. As palavras são fracas quando se trata de conquista, mas elas são minhas formas de pelo menos tentar, já que a distância pode ser mais poderosa do que minhas próprias palavras. Nem mesmo aquele meu caderno velho onde escrevo meus pensamentos me inspirou. Apenas rabiscos deixei em algumas linhas, detalhes jogados nas folhas.
Busquei te descrever por uma de suas músicas preferidas, mas ela é incompleta. Não consegui fazer isso porque ela não fala tudo o que penso a seu respeito. É uma coisa que só eu sei, só eu sinto, mas infelizmente não sei explicar.
Um dia eu caminhava lentamente por uma praça, sentei-me num banco. Na realidade havia dois bancos vagos, escolhi o mais verde, pois sabia que era sua cor preferida, que por coincidência também é uma das minhas.
São pequenos detalhes como esse que me faz lembrar você. Esses detalhes me trazem um pouco de paz, e aquele sorriso bobo no canto da boca. Isso me faz ter certeza que quando realmente amamos, palavras não surgem, e apenas sentimentos transbordam. Os seus detalhes me alegram."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Talvez.


"Talvez pela primeira vez eu não soube separar a realidade da fantasia. Deixei você entrar literalmente, sem perguntar como, porque, e quando. Deixei de separar o certo e o errado, só para me arriscar. Talvez tomei a escolha errada. Talvez você entrou sem eu perceber.

Agora sinto algo me sufocando, lágrimas querendo sair. Algumas escaparam sem querer. Outras eu ainda brigo para ficarem aqui. O sorriso é só camuflagem. Talvez você ainda não saiba nada disso, talvez eu mesmo não saiba nada disso. Pode ser que eu apenas te ame, e pode ser que eu realmente te ame, pois há uma diferença entre esse e o primeiro. O "realmente" se refere a realidade, e o "apenas" se refere a fantasia. Mas tudo se trata de um talvez... talvez."

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nada de palavras.

As palavras escapam quando paro para refletir algo e tento passar num pedaço de papel. É até engraçado. Imagine a cena: você para, pensa. Torna a pensar, e ... suspira! Nada de palavras. Você tem sentimentos, mas... fica exatamente esse silêncio.

Então você busca alguma coisa que te inspire. Olha para o céu, imagina mil e uma coisas, mas... nada! Abre um livro, procurando algum trecho que lhe agrade, mas... nada! Nem mesmo sua música preferida pode te ajudar nessas hora.

Só resta você pegar uma xícara de café com leite, sentar na frente do computador, e dizer como é não ter palavras, nenhuma delas.


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Caminho da Vida - Charles Chaplin

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Palavras.


Pensei, mas parei pois me distraí fazendo rabiscos pela aquela folha velha. Observei os traços feitos. Tornei a pensar. Palavras surgiram, palavras escaparam.

Minha caneta começou a mostrar uma pequena falha, mas sei que ainda tinha tinta. Parei de escrever, lembrei de você. E dessa vez as palavras nem se quer surgiram para poderem escapar, mas as lágrimas sim, elas surgiram para depois secar.